sábado, 22 de fevereiro de 2014

Se eu já não te amo mais, porque ainda insisto em não ouvir "nossas" musicas ?
Porque ainda dói tanto lembrar de você?
Já ouvi coisas sobre amar e não gostar, provavelmente é isso que sinto em relação a você.
Eu te amo, mas não consigo mais gostar de você. Eu quero estar perto, mas só se você vier pra perto. Sair da minha zona de conforto é assustador demais quando o assunto é você.
Você me desestabiliza, me deixa sem saber o que fazer. Quando eu olho pra você me sinto em queda livre. E na maioria das vezes eu gostaria de apenas me jogar, sem sentir medo da queda.
Minhas noites e meus dias, todos iguais desde que ... Eu me vim, ou você se foi. Você nunca se importou em vir, você nunca procurou por mim. Todos os dias, eu só espero que isso passe. Tento me lembrar de quem eu era antes de você.
Eu não sei mais o que se é viver. Não sei o que fazer, pra onde ir. Não sei o que devo fazer, ou o que não devo. Não consigo: não sentir. Não lembrar.
Como eu pude deixar as coisas chegarem a esse ponto?
Tudo mudou, todo mundo mudou, o ano passou, você mudou. Eu continuo aqui, intacta. Te olhando de longe, sem conseguir dar um passo pra frente porque apenas quero voltar para trás.
Eu só quero voltar pra época em que existia você.
São tantas pessoas, são tantas conversas, tantos dias, tantos planos. Tudo tem passado tão diferente, tudo tem estado tão confuso. Afinal, o que eu faço?
A bebida, o cigarro, as drogas, nada tem o efeito que você tem. Nada faz o que você faz. Nada me faz te esquecer. Esqueço tudo, todos. Menos você. O que vivi com você.
É tão injusto você me marcar tanto, enquanto nem meia lembrança você tem de mim.
Sempre acreditei que o amor bastaria. Que eu teria uma razão, para lutar. Mas eu estou aqui, nublada. Apagada. Sentindo sua falta. Enquanto você, apenas continua. Afinal, pra você nada aconteceu.
E do lado de cá, tudo tremeu. Você me floresceu, e foi embora.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

E voltei pra casa, na maneira clássica.
Arrasada, segurando meus pedaços. Andando devagar, pra ir recolhendo o que vai ficando pelo caminho.