Vento de fim varrendo a cidade verde
ó, perdição
Animais deitados observam o abysmo
azul
nos seus olhos
vermelhos
A noite, grande prostituta, se decompõe
no firmamento
pleno de nuvens
e pó de estrelas
dormidas
do lado de dentro do quarto
fechado
Abrem-se as pernas - Madrugada
olhando no rosto de dentro
de tudo
vendo nada
As confortáveis mordaças se refugiam
beijando escombros
tecendo grinaldas
e estradas.
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